Edmir Chedid sofre golpe pelo WhatsApp e denuncia ação à Justiça

O deputado Edmir Chedid (União) confirmou nesta segunda-feira, dia 10, ter sido vítima de um golpe no WhatsApp – comunicador digital mais utilizado em nível nacional. Por meio de um número de telefone celular, golpistas criaram um perfil falso com a intenção de iludir amigos e familiares. Nas mensagens enviadas, pedem para que adicionem um contato diferente do parlamentar à agenda.

No perfil falso, utilizam uma imagem em destaque onde estão o ex-prefeito de Bragança Paulista, Jesus Chedid (in memoriam), e outra pessoa com a face oculta – simulando o parlamentar ou até mesmo seu irmão gêmeo, Elmir Chedid, atual prefeito de Serra Negra. Além disso, o nome utilizado neste perfil falso é de “Edmir Filho”, que em nada condiz com o nome original do parlamentar.

O número de telefone celular utilizado neste golpe possui prefixo 15 (que pertence aos números destinados aos usuários de municípios da Região Administrativa de Sorocaba). “O número que utilizo atualmente tem o prefixo 11. Aliás, este também é o mesmo prefixo dos números de telefone celular de assessores parlamentares que me representam nos municípios do Estado de São Paulo”, comentou.

“É muito importante que todos estejam muito atentos a este golpe. Não fiz a alteração do meu número de telefone celular e jamais utilizaria um nome falso a fim de enganar amigos e familiares. Caso vocês recebam esta mensagem, por favor, simplesmente bloqueiem o contato. Não iniciem conversas ou discussões com golpistas, pois as medidas judiciais já estão sendo tomadas”, afirmou.

De acordo com o parlamentar, este golpe já foi comunicado à Polícia Civil, que deverá instaurar um inquérito para apurar o caso e identificar os responsáveis pela ação criminosa. “É lamentável que este tipo de crime esteja em ascensão aqui no país. Infelizmente, os golpistas estão apostando na boa-fé das vítimas para garantir lucro fácil e rápido, o que considero desprezível”, considerou.

Golpe

Os golpistas têm utilizado o WhatsApp para disseminar malwares – termo empregado para software malicioso que provoca prejuízos – ou convencer vítimas a fazer depósitos e/ou transferências bancárias. No tipo de ação mais recentemente detectada no país, os golpistas passaram a copiar todos os detalhes de perfis para convencer os contatos da pessoa “imitada” a fazer repasses em dinheiro.

“Os perfis usados são idênticos aos da vítima, mas com uma única exceção: o número de telefone. Para justificar esse detalhe, os criminosos sempre inventam uma história e dão desculpas para não poder falar por meio de mensagens de áudio ou chamadas em vídeo. Convencidas, muitas vítimas caem no golpe diversas vezes até perceber que não estão falando com a pessoa que conhecem”, finalizou.

Foto: Ilustração / Reprodução

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