LEIS DA NATUREZA

A ciência encontrou variantes do coronavírus mais perigosas para a espécie humana do que o de início da pandemia.

A variante encontrada no Amazonas, identificada como variante Brasileira, tem potencial de carga no corpo humano dez vezes maior que o coronavírus original.

A descoberta provocou o impedimento de viajantes do Brasil para países das Américas, África, Europa, Oriente Médio, Rússia e Ásia.

A situação brasileira não pode ser negada, nem se grite aos quatro cantos do mundo “gripezinha” que ninguém dará ouvidos, o Brasil está isolado em relação ao mundo.

A variante surge por “mutação” que é mudança obrigatória de estrutura física do vírus o qual ou se adapta ou morre como lei eterna das espécies.

Já se sabe pelo vírus da gripe que o fenômeno é comum e obriga à produção de vacina modificada todos os anos.
O vírus tem estrutura física simplíssima o que facilita a ocorrência de mutações com rapidez.

Enquanto houver coronavírus circulando na população surgirão novas espécies variantes.

Na contramão do mundo o Brasil está deixando a pandemia correr solta e o neurocientista Miguel Nicolelis alertou:
“Se não controlar, o Brasil será o maior laboratório aberto do mundo para a mutação do vírus”.

É mais um aviso grave que a ciência faz para a população na qual seus principais governantes não acreditam na ciência.

Negar tudo virou moda ao ponto de ser batizado com um nome, o de negacionista.

O negacionista não aceita a ciência e segue orientação religiosa primária, charlatães e pessoas absurdas.

Olavo de Carvalho, reconhecido guru de Bolsonaro, várias vezes colocou em dúvida a existência da pandemia influenciando o Presidente.

Bolsonaro nega-se a usar máscara, deve ter seguido a ideia desse guru que disse (06.04.2020): “Se peido atravessa cueca e calça, como é que o vírus não vai atravessar a porra da máscara?”

A comparação chula não é válida por vários motivos, um deles, o odor dos gases é de bactérias transportadas pelo ar e o coronavírus não é aéreo.

Olavo afirmou mais, que deveriam proibir o uso de máscara, pois atrapalhava na hora de urinar e molhava as calças.

Ele foi internado (21.02) com infecção urinária que acomete 25% dos idosos como ele que está com 73 anos de idade. Está explicado porque molha as calças ao urinar.

Narrativas como essas se encontram aos montes ditas pelo chanceler Ernesto Araújo, ministro da Educação Milton Ribeiro, nos incontáveis Felicianos, Damares, Malafaias, Edir Macedos, Waldemiros espalhados pelo Brasil.

A rejeição ao conhecimento científico sempre é feita apelando para intervenção sobrenatural do tipo “Deus está no controle”. Mas, o suicídio, a eutanásia, o aborto criminoso, o homicídio o controle já é de outra força sobrenatural como obra de Satanás.

Defendem que a Terra plana e que as espécies vivas, a estrutura geológica dos continentes, oceanos, mares e rios sempre foram as mesmas, não sofreram evolução, desde a criação.

Explicam que os animais extintos não couberam na Arca de Noé, supõem que as variantes de coronavirus existam desde a Gênesis bíblica e não acreditam em mutação.

O pensamento científico está limitado aos fenômenos naturais e não faz afirmação baseada em agente sobrenatural.
Devido a esse modo de usar a inteligência humana se consegue desenvolver vacina capaz de acabar com o mal da pandemia.

Ainda assim, o governo da nação é negacionista. Recalcitra a tomar e a adquirir vacinas para a população.

A tragédia brasileira pode ser resumida no confronto dos crentes no sobrenatural e os que pensam a realidade concreta do mundo natural, é dilema dos que acreditam versus os que procuram conhecer.

A crença não pode se sobrepor a tudo e a todos, bem como, não se deve pedir a Deus para resolver problemas naturais ou de responsabilidade humana.

As ações divinas são limitadas no mundo da matéria de uso humano, é o “faça sua parte”. Jesus limitou-se.
Foi crucificado como homem comum.