Atletas de Serra Negra participam de corrida 5km como “Pernas Voluntárias”

A professora e atual vice-diretora da PEI Dr. Jovino Silveira, Iraci Iracy Domingos da Silva, moradora de Serra Negra, participou no último dia 16 de uma corrida 5k que inclui a inclusão, o “pernas voluntárias” como opção aos atletas. Ela incluiu o namorado e a irmã no desafio.

“Essa corrida foi organizada pela Prefeitura de Hortolândia , o Pernas Voluntárias, é uma ong , e participou dentro da Corrida Night Run”, explica Iraci, destacando que os voluntários não competem , apenas participam como voluntário , mas ganham medalha.

“Foi a melhor experiência da minha vida, a sensação de poder contribuir com alegria de 13 pessoas , adultos e crianças”, comenta a professora com emoção.

Segundo Iraci, ela conheceu o projeto Pernas Voluntárias no início deste ano de 2023, em uma corrida que realizou em Holambra. Ela ficou encantada com a possibilidade de emprestar suas pernas e energias para incluir um deficiente numa prova de rua.

“… fiquei encantada , mês passado em um grupo de whats , um dos responsáveis colocou um convite para essa ação solidária, me inscrevi. Inscrevi meu namorador Robson Lê Mener e minha irmã ivone Domingos.

A 1ª edição da “Nigth Run 6k Hortolândia e caminhada 4k” foi promovida pela Prefeitura daquele município e arrecadou mais de 400 kg de alimentos, reunindo milhares de pessoas para curtir a noite do sábado, dia 16, praticando corrida e caminhada em vias da cidade.

A “Nigth Run 6k Hortolândia e caminhada 4k” contou com aproximadamente mil inscritos além da participação de 140 integrantes do Projeto Pernas Voluntárias. Quem retirou o kit e participou da prova praticou a solidariedade e realizou a doação de 1 kg de alimento não perecível. De acordo com o Fundo Social de Solidariedade de Hortolândia, foram arrecadados aproximadamente 435 kg de alimentos.

Pernas Voluntárias

O Pernas Voluntárias de Hortolândia é um projeto social sem fins lucrativos que promove a inclusão de pessoas com deficiência motora e cognitiva por meio das corridas de rua, triciclo adaptado, bike adaptada, skate adaptado e o surf adaptado (o surf é realizado um vez ao ano).

O projeto foi fundado em 2016 por Cristiane Rocha, devido a demanda de práticas esportivas de apoio comunitário à indivíduos com mobilidade reduzida. O projeto organiza corridas com o intuito de promover o esporte, proporcionar diversão, estimular a socialização e melhorar a percepção da sociedade sobre o tema.

Para pessoas com deficiência motora e cognitiva, práticas esportivas inclusivas representam oportunidade de aumentar a condição cardiovascular, aprimorar a força, a agilidade, a coordenação motora e o equilíbrio. Além disso, melhora a autoconfiança e a autoestima, tornando-as mais otimistas e seguras no alcance dos seus objetivos.

História de superação

A professora Iraci Domingos da Silva começou a há 4 anos , nas aulas de Cross fit . Ela se apaixonou pelo atletismo e por corrida de rua.

“Há 6 anos fui diagnóstica com câncer de mama, e depois do tratamento o médico, me foi indicado atividade física. Fui pra academia , comecei no Cross fit , hoje faço funcional e o fortalecimento , com personal. Me dedico três vezes por semana nos treinamentos exclusivos para corrida . já conquistei alguns troféus nas premiações por categorias “, relata.

Segundo Iraci, em seu currículo já constam pelo menos 60 corridas de rua na região de Campinas e algumas no Sul de Minas Gerais. A superação do câncer lhe trouxe a garra e a determinação de correr e se desafiar na conquista de novos resultados.

Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal

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