Câmara de Monte Sião rejeita financiamento para compra de máquinas
Para vereadores da oposição compra financiada com dinheiro em caixa não é bom negócio. Financiamentos previam valores de R$ 880 mil e R$ 405 mil
A Câmara de Monte Sião rejeitou as contratações de financiamentos para compra de máquinas pesadas e de equipamentos do Cidade Inteligente, nesta quinta-feira, dia 15, em sessão extraordinária.
O legislativo Monte-sionense se reuniu às 9h30, para analisar e votar dois projetos de Lei: nº 70/2021 e n 71/2021, ambos de contratação de operação de Crédito com o BDMG, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S/A.
As propostas são relativas da dois financiamentos, o projeto 70/2021 refere-se a operações de crédito até o montante de R$ 880.000,00 (oitocentos e oitenta mil reais), destinado ao financiamento da linha BDMG Maq– 2021 – Máquinas e Equipamentos e o projeto 71/2021 é uma linha de crédito de R$ 405.908,59 (quatrocentos e cinco mil, novecentos e oito reais e cinquenta e nove centavos), destinada ao financiamento da linha BDMG Cidades Sustentáveis – 2021 – Cidades Inteligentes.
Os projetos de leis foram recusados pela maioria dos vereadores, ou seja, 4 X 3. Votaram contra os financiamentos: Platini Pereira (PTB), Angélica Artuso (PSD), Hércules Divino de Faria (PTB) e Décio Fred (PSD).
A base governista, formada pelos vereadores Gedielson Fernandes Maciel (PV), Maurício Zucato Júnior (PSDB) e Sérgio Ricardo de Freitas (PSL), avalizou as operações bancárias e votaram pela aprovação das leis. O vereador Donizete Benedito da Silva (PSDB) não compareceu a sessão e o presidente do Legislativo, Antônio Osvaldo Inácio (PSD), não precisou se manifestar, por só votar em caso de empate.
O vereador Maurício Zucato Júnior, líder da bancada governista, informou que o prazo para votação e aprovação dos financiamentos foi ampliada para 13 de agosto e venceria dia 18. Ele argumentou que a taxa de juros baixa recomenda a aprovação do projeto e se posicionou favorável durante a discussão da matéria.
O vereador Décio Fred, alertou que o recurso de 880 mil, com taxa de juros é inaceitável, por deixar o dinheiro parado. “é absurdo pegar dinheiro emprestado com dinheiro parado”.
Veja a manifestação de todos os vereadores na sessão desta quinta-feira:
Foto: Reprodução / Divulgação
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