Empresários querem abertura do comércio em Monte Sião

Um grupo de empresários pediu a abertura do comércio em Monte Sião na tarde desta segunda-feira (5). A reunião aconteceu no salão de eventos anexo a Prefeitura de Monte Sião e contou com cerca de 70 pessoas que se uniram pelas redes sociais. Os empresários querem voltar a trabalhar, pois estão com seus comércios fechados desde o final de março.

O prefeito José Pocai Júnior (PSL) recebeu os comerciantes por volta das 15h. Também estiveram presente os vereadores Décio Fred (PSD), Platini Pereira (PTB), Maurício Zucato Júnior (PSDB) Benedito Donizete da Silva (PSDB) e Egedielson Fernandes Maciel (PV).

Os comerciantes se manifestaram contra a  medida decretado pelo governador  Romeu Zema (Novo) que prorrogou no dia 31 de março que decidiu prorrogar a vigência da Onda Roxa do programa Minas Consciente até 11 de abril em todo o estado.

Segundo os comerciantes, a medida se dá na tentativa de conter o avanço da Covid-19, mas não está atingindo os objetivos e causando prejuízos para o comércio de Monte Sião. Eles também questionaram as filas formadas em supermercados e agências bancárias.

No geral, querem saber por que só o comércio está pagando a conta do combate a pandemia, se podem trabalhar com regras sanitárias, sem fechar as portas. Os grupo de empresários do comércio deixou claro que não vai aceitar nova prorrogação.

Outro ponto apresentado na reunião pelos comerciantes foi o fato das malharias estarem trabalhando e muitas com 20 ou mais pessoas, sem a devida fiscalização do município. Tem empresas abertas no mesmo ramo e outras fechadas pelo decreto por ser comércio e não indústria.

Alguns comerciantes, nas redes sociais, chegaram a anunciar a abertura de comércio por conta e risco. Muitos se mostraram insatisfeitos com a ausência de política de acolhimento para o setor. E consideram que a atividade precisa dessa flexibilização para manter empregos e economia de Monte Sião.

O prefeito José Pocai Júnior disse que a Onda Roxa é um decreto estadual e que o município precisa cumprir e fiscalizar, mas ao final da reunião meio tumultuada, o prefeito deixou transparecer que vai estudar uma forma de flexibilizar a atividade comercial após o dia 11.