Circuito das Águas avança para fase verde do Plano São Paulo

A Grande São Paulo e cinco regiões do Estado de São Paulo avançaram para a fase verde do Plano São Paulo, o que corresponde a 76% da população do estado. Entre elas, está a Região de Campinas, na qual as cidades do Circuito das Águas estão inseridas. Também estão na fase verde as regiões da Baixada Santista, Piracicaba, Sorocaba e Taubaté.

Pela primeira vez, é alcançada a penúltima fase mais branda de uma escala de cinco etapas do Plano São Paulo. A reclassificação vale a partir deste sábado, 10, e vai até o dia 16 de novembro, quando haverá uma nova atualização do plano.

Na fase verde, o rol de permissões para atendimento presencial com restrições de acesso e protocolos sanitários é ampliado para atividades culturais, convenções e eventos sociais ou de negócios.

Nas regiões que avançaram para a fase verde, o atendimento local pode ser feito por até 12 horas diárias, com máximo de 60% da capacidade para todos os setores liberados.

Para bares, restaurantes e demais estabelecimentos com consumo local de alimentos e bebidas, o atendimento presencial é permitido entre 6h e 22h, desde que respeitados os limites de dez horas de expediente na fase amarela e 12 horas na fase verde. Em ambas, os estabelecimentos com funcionamento noturno deverão fechar as portas às 22h, mas podem autorizar a permanência de clientes que já estão no local até as 23h.

Atividades que gerem aglomeração, tais como festas, baladas, presença de torcedores em eventos esportivos e grandes shows com público em pé continuam proibidas em todos os 645 municípios de São Paulo. A liberação só deve acontecer em eventual avanço para a fase azul ou após a disponibilização de uma vacina contra o coronavírus.

As regiões de Araçatuba, Araraquara, Bauru, Franca, Marília, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto São João da Boa Vista e São José do Rio Preto prosseguem na etapa amarela. Já a região de Barretos teve piora nos índices de avanço da pandemia e regride para a fase laranja.

Mudanças

Todas as alterações foram avalizadas pelos Centro de Contingência do coronavírus em São Paulo. O grupo de especialistas também divulgou nota técnica publicada no Diário Oficial do Estado desta sexta (9) com detalhes da recalibragem do Plano São Paulo.

Agora, a evolução da pandemia será considerada na comparação entre as médias móveis de novos casos e mortes dos últimos 28 dias e o período epidemiológico equivalente imediatamente anterior. Antes, as médias eram comparadas em espaços de sete dias.

Outra mudança amplia o horário de funcionamento do atendimento presencial de oito para dez horas diárias na fase amarela. A capacidade máxima de público, entretanto, continua mantida em 40% – exceto academias, com limite de 30%.

A higiene frequente das mãos, o distanciamento social e o uso obrigatório de máscaras em locais de acesso coletivo e nos veículos de transporte público ou por aplicativo devem ser seguidos para diminuir a disseminação do vírus.