Inmet emite alerta de vendaval e frio em MG com passagem de ciclone

A passagem de um ciclone extratropical pela costa da região Sudeste do Brasil fez o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitir um alerta de vendaval e queda de temperatura para diversas regiões de Minas, incluindo o Sul de Minas, a partir desta quarta-feira, dia 10.

Segundo o Inmet, depois de passar por Santa Catarina, o ciclone deve seguir pelos litorais paulista e fluminense e gerar rajadas fortes de vento no Sul de Minas e na Zona da Mata.

De acordo com o meteorologista Claudemir de Azevedo, do Inmet, o fenômeno é mais comum no Sul do país e causado pela intensificação das áreas de baixa pressão. A previsão é que os ventos podem atingir até 100 km/h.

O Inmet orienta que, nesse caso, não se deve abrigar debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e de descargas elétricas. Também não se deve estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.

Além da ventania, a passagem do ciclone deve fazer a temperatura baixar significativamente no Estado, podendo cair abaixo de 5 ºC.

O alerta de frio intenso vale de quarta-feira, até a manhã desta sexta-feira, dia 12, para as seguintes regiões: Metropolitana de Belo Horizonte, Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Central, Zona da Mata, Vale do Rio Doce, Vale do Mucuri, Norte, Campo das Vertentes, Sul, Sudoeste, Jequitinhonha, Noroeste e Oeste.

Já o alerta de vendaval é válido até a manhã desta quinta-feira, dia 11, para as regiões Metropolitana de Belo Horizonte, Central, Zona da Mata, Campo das Vertentes, Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Oeste, Sul e Sudoeste.

Ciclone Extratropical

Um ciclone extratropical, fenômeno meteorológico responsável por causar fortes chuvas e ventos atua nesta semana em parte do Brasil, com os efeitos mais fortes entre 10 e 11 de agosto, pelos estados de Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

Comuns na história climática brasileira, os ciclones extratropicais costumam se formar no extremo sul do país, entre o Rio Grande do Sul e Argentina e Uruguai, países vizinhos. Seus ventos são mais fracos e seus efeitos têm duração menor em comparação aos ciclones tropicais.

Foto: Divulgação / Reprodução / CIRA/CSU

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