TRÉGUA DE FIM DE ANO, por Celso Antunes

TRÉGUA DE FIM DE ANO

Este ano foi mesmo de amargar.

Houve motivos de sobra para se contrariar como todos sabem, não vale a pena fazer retrospectiva.

O aqualindoiano padeceu no paraíso de ar puro, montanhas arredondadas, matas verdejantes, céu azulado, água cristalina, canto dos passarinhos, cães vira-latas amigos, gente boa, desta cidade que inspira paz.

Andar paciencioso e expressão pensativa, as capivaras se parecem aos monges do Tibet, indicam ao espectador a importância da arte de pensar.

Tudo isso e muito mais é de graça, não tem preço, assim como não tem a alegria da criança, objetivo que se busca com presentes no Natal.

Por isso, para as crianças, deveriam franquear gratuitamente o uso das piscinas do Balneário todo final de ano.

A maioria dos pais não têm condições de pagar 20 reais, mais 10 reais para o exame médico, para se usar uma única vez o bem público, para o turista é legítimo.

Criar carteirinha de uso para as crianças da cidade é sugestão de projeto de lei aos senhores vereadores para dar o ponto final nesse apartheid aquático no próximo ano.

Com isso encerramos nossa participação nessa coluna neste ano de 2021.

Convido a todos a dar trégua aos problemas sociais, políticos, econômicos e comportamentais até o ano 2022.

Os problemas continuarão a existir e em 2022 se prevê uma guerra sem precedentes para separar o joio do trigo.

Agradeço aos leitores desejando excelente final de ano em todos os sentidos.

 

*Celso Antunes, Águas de Lindoia (SP), escreve toda semana neste espaço.

Leia outras crônicas de Celso Antunes:

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https://www.tribunadasaguas.com.br/2021/12/09/o-esquecimento-por-celso-antunes/