Monte-sionense é medalha de ouro na OBA

O aluno Ryan Castro Facchini conquistou medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Aeronáutica, OBA. A informação foi confirmada esta semana e comemorada pelos professores do Colégio Montesionense. Ryan além da medalha de Ouro das olimpíadas Oba também foi destaque proficiência na Língua Inglesa.

A história do Ryan é de dedicação, estudo e superação. Por conta da pandemia, o aluno do 7º ano do Ensino Fundamental Anos Finais, de apenas 12 anos, teve que se isolar devido ao tratamento de leucemia da sua  irmã. Quase desistiu da OBA, mas conseguiu superar as adversidades com apoio dos pais e de seus professores.

Segundo sua mãe, Letícia, Ryan estava em aula on-line quando fez a prova da OBA. Ele voltou ao ensino presencial a pouco tempo. Essa segunda premiação da OBA é referente a proficiência em língua inglesa.

O aluno contou, também,  com a ajuda do professor Diogo Magno e de toda a equipe de professores e coordenadores do Colégio Montesionense para enfrentar o desafio OBA.

“Ele já tinha desistido de participar da olimpíada, estava muito desanimado, e triste por não poder ter contato com os amigos. Conversamos com ele e com incentivo da coordenação da escola ele topou o desafio”, destaca a mãe Letícia.

“Esse destaque na língua inglesa veio da dedicação do Ryan e também da proficiência do Professor Diogo que deixava as aulas interessantes, divertidas e mais leve. Ele conduziu com maestria essa jornada cheia de medos, inseguranças e mudanças…”, complementa.

OBA

Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica

O Brasil obteve o melhor resultado do país nas Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (Olaa). Em sua 13ª edição, o país totalizou cinco medalhas de ouro. A competição foi realizada no Peru, entre os dias 25 de outubro e 10 de novembro deste ano, de forma híbrida (presencial e virtual), em razão da pandemia da Covid-19.

Nesta edição da Olaa, 79 estudantes de 17 países participaram da olimpíada. Há representantes da Argentina, da Bolívia, do Brasil, do Chile, da Colômbia, do Equador, da Guatemala, do México, da Nicarágua, do Panamá, do Paraguai, do Peru, do Uruguai, da Costa Rica, de El Salvador e da Venezuela, sendo que esses três últimos participaram pela primeira vez. Como observadores, a olimpíada recebeu representantes de Belize.

A equipe do Brasil foi formada pelos cinco estudantes que tiveram a melhor colocação na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) em 2021. São eles Isabela Pereira Gregio (16 anos, da Escola Harmonia Bilíngue, em Campo Grande – MS), Leonardo Vellar Augé (17 anos, do Colégio Gonzaga, em Pelotas – RS), Luís Otávio Trotti Martins Guedes de Souza (18 anos, do Liceu Jardim, em Santo André – SP), Paulo Henrique dos Santos Silva (16 anos, do Colégio Objetivo, em Santana de Parnaíba – SP) e Wesley Antônio Machado Andrade de Aguiar (17 anos, do Col. Militar de Manaus, em Manaus -AM).

OAB

A OBA é voltada a alunos dos ensinos fundamental e médio. Em 2021, sua 24ª edição, em 2021, teve 481.525 estudantes inscritos dos ensinos fundamental e médio de 9.085 escolas públicas e particulares de todos os estados do país. A olimpíada contou com o auxílio de mais de 34.446 professores. Foram distribuídas 55.188 medalhas entre os participantes dos quatro níveis da OBA, sendo 19.874 de ouro, 19.881 de prata e 15.433 de bronze. Este ano, em razão da covid-19, a olimpíada foi realizada de forma também híbrida.

A Olaa nasceu em Montevidéu e ocorre desde 2009. Ela é coordenada por astrônomos de vários países. Já a OBA é coordenada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB), com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Foto: Divulgação / Colégio Montesionense

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