Águas de Lindoia está em destaque no Ranking ABES da Universalização do Saneamento 2025

Águas de Lindoia é o única cidade do Circuito das Águas Paulista que está en destaque entre os Municípios de São Paulo na categoria máxima (até 100 mil habitantes) no Ranking ABES de Universalização do Saneamento 2025. Nesta categoria estão também: Leme, Paranapuã, Jales, Gastão Vidigal, Embaúba, Santópolis do Aguapeí, São Joaquim da Barra, Cardoso, Alvinlândia, Guariba, Ibaté, Presidente Alves, Itapura, Lençóis Paulista, Monte Alto, Planalto, Águas de São Pedro, São Manuel, Fernandópolis, Quintana, Brodowski, Pereira Barreto, Jaborandi, Dois Córregos, Três Fronteiras, Populina, Palmares Paulista, Mirassol, Orlândia, Tabapuã, Santa Ernestina, Mineiros do Tietê, General Salgado, Júlio Mesquita, Tarumã, Santa Rosa de Viterbo, Santa Albertina, Osvaldo Cruz, Agudos, Bocaina, Pontal.

O Ranking ABES da Universalização do Saneamento 2025 revela que apenas 63 municípios (2,54%) alcançaram a categoria máxima “Rumo à universalização” entre os 2.483 municípios com dados completos analisados.

No recorte estadual, São Paulo se destaca de forma expressiva: o estado reúne a maior parte dos municípios brasileiros mais próximos da universalização – tanto entre cidades acima de 100 mil habitantes quanto entre municípios de pequeno e médio porte.

O Ranking ABES 2025 é baseado em cinco indicadores do SINISA (ano-base 2023) – abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto, coleta de resíduos e disposição final adequada – e inclui apenas municípios que informaram todos os cinco indicadores, o que permite comparar desempenhos e acompanhar a trajetória rumo às metas de universalização.

Destaques de São Paulo no Ranking ABES 2025

  • Cidades acima de 100 mil habitantes: São Paulo responde por 14 dos 20 municípios do país na categoria máxima
  • Ranking do Saneamento 2025: apenas 12 municípios, dentre os mais populosos, investem acima da média considerada necessária para a universalização dos serviços. Campinas (SP) leva a primeira colocação, seguida de Limeira (SP) e Niterói (RJ);
  • No grupo de grande porte, o Ranking identifica 20 municípios na faixa “Rumo à universalização”.
  • A partir da lista desses 20, 14 são paulistas – um sinal claro de que, em larga escala, o estado concentra muitos dos melhores desempenhos do país.

Top 10 do Brasil – grande porte (e presença paulista):

Presidente Prudente (SP) – 500,00
Santa Bárbara d’Oeste (SP) – 498,01
Curitiba (PR) – 496,15
Catanduva (SP) – 495,67
Niterói (RJ) – 495,60
Piracicaba (SP) – 495,48
Assis (SP) – 495,07
Pinhais (PR) – 494,81
Araçatuba (SP) – 494,72
Rio Claro (SP) – 494,37

Além do Top 10, também aparecem na categoria máxima (grande porte) Limeira, Sorocaba, São Carlos, Barretos, Franca, Hortolândia e Araras.

Municípios até 100 mil habitantes: 42 de 43 municípios na categoria máxima são paulistas.

Entre os municípios de pequeno e médio porte (até 100 mil habitantes), apenas 43 municípios do país alcançaram o desempenho de “Rumo à universalização”.

No apêndice do Ranking, observa-se que 42 desses 43 municípios são do estado de São Paulo, com apenas uma exceção fora do estado (Oliveira, MG).

Top 10 do Brasil – pequeno e médio porte (todos paulistas):

Leme (SP) – 500,00
Paranapuã (SP) – 500,00
Jales (SP) – 499,80
Gastão Vidigal (SP) – 499,08
Embaúba (SP) – 499,02
Santópolis do Aguapeí (SP) – 499,01
São Joaquim da Barra (SP) – 498,21
Cardoso (SP) – 497,70
Alvinlândia (SP) – 496,74
Guariba (SP) – 496,66

O município de Águas de Lindóia no cenário nacional de saneamento básico integra o Ranking ABES da Universalização do Saneamento 2025, que foi divulgado neste mês de dezembro. O ranking reúne dados oficiais do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SINISA) referentes ao ano-base 2023 e classifica 2.483 municípios brasileiros em quatro categorias de desempenho: Rumo à universalização, Compromisso com a universalização, Empenho para universalização e Primeiros passos para a universalização.

A inclusão de Águas de Lindóia na lista demonstra o progresso da estância paulista na oferta de serviços essenciais à população, especialmente em indicadores como abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, coleta de resíduos sólidos e destinação adequada. Embora o ranking completo com as posições individuais dos municípios não esteja publicamente disponível sem cadastro, a presença no levantamento oficial indica que o município atendeu aos critérios mínimos exigidos pela ABES, como o envio de informações completas ao SINISA.

Especialistas ressaltam que esse tipo de avaliação é um termômetro importante da qualidade de vida nas cidades, pois o saneamento básico está diretamente associado à saúde pública e à sustentabilidade ambiental. Dados do estudo mostram que municípios com melhor desempenho nos cinco indicadores avaliados tendem a apresentar menores taxas de internação por doenças de transmissão feco-oral, reforçando a importância da universalização dos serviços.

No recorte estadual, São Paulo se sobressai: a maioria dos municípios que alcançaram a categoria mais alta — Rumo à universalização — está no estado, refletindo investimentos e gestão pública voltados à infraestrutura de saneamento.

Para Águas de Lindóia, a presença no ranking representa tanto um reconhecimento do trabalho realizado quanto um incentivo para ampliar ainda mais os serviços, alinhando-se às metas nacionais previstas no Marco Legal do Saneamento Básico, que estabelece prazos e padrões de universalização para todo o país.

Capital: São Paulo é a 3ª entre as capitais, na faixa “Compromisso com a universalização”

Na lista de capitais, o município de São Paulo (SP) aparece em 3º lugar, com 469,77 pontos. Pela metodologia do Ranking, pontuações entre 450,00 e 489,00 correspondem à categoria “Compromisso com a universalização”. O detalhamento dos indicadores da capital mostra alto desempenho em água, coleta e resíduos, com o tratamento de esgoto como o componente que mais reduz a pontuação final (72,64 no indicador de esgoto tratado referido à água consumida).

O Ranking cruza os dados de saneamento com internações por doenças de transmissão feco-oral dentro do grupo DRSAI, com base no DATASUS.

Os resultados indicam uma associação consistente: nos municípios acima de 100 mil habitantes, a taxa média de internações vai de 14,16 por 100 mil em “Rumo” para 46,78 por 100 mil em “Primeiros passos”. Entre municípios até 100 mil, sobe de 57,01 para 166,62 por 100 mil.

O Ranking ABES é um instrumento periódico que permite acompanhar, de forma comparável, a proximidade dos municípios brasileiros em relação à universalização do saneamento, com base em dados autodeclarados no SINISA (ano-base 2023) e considera somente municípios com dados válidos nos cinco indicadores avaliados.

Sobre a ABES

A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) é uma entidade técnico-científica com quase 60 anos que atua para o fortalecimento do saneamento ambiental no Brasil, contribuindo com conhecimento, debates e propostas para políticas públicas e para a melhoria da qualidade de vida da população.

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