Megaoperação “Caminhos de Minas” é realizada nas rodovias de MG

Mais de 5 mil pessoas já foram abordadas em operação que resultou em 26 prisões, apenas nas primeiras 12h

A segunda fase da megaoperação Caminhos de Minas é realizada em Minas Gerais. A megaoperação é coordenada pela Polícia Militar (PMMG), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), em rodovias por todo o estado, e começou nesta segunda-feira (22). Ela vai até esta quinta-feira (25).

O objetivo da megaoperação Caminhos de Minas  é prevenir e reprimir a criminalidade violenta, aumentando a sensação de segurança nas estradas mineiras.

Nas primeiras 12 horas da megaoperação, mais de 5 mil pessoas foram abordadas. Ao todo 26 adultos foram presos e um adolescente foi apreendido. As forças de segurança encontraram cinco armas de fogo e 31 quilos de drogas, além de capturarem dois procurados pela Justiça.

O secretário de Justiça e Segurança Pública de Minas, Rogério Greco, participou das ações “Caminhos de Minas” em um dos pontos base, em Três Corações, na segunda-feira.

“Essa integração é fundamental para o nosso Estado e pode servir de modelo para o Brasil”, observou o secretário.

Primeira fase

A primeira fase da Caminhos de Minas ocorreu em fevereiro e resultou em mais de 16 mil abordagens, 98 prisões, cerca de quatro toneladas de drogas e 23 armas apreendidas.

A operação ainda localizou quatro veículos e oito foragidos da Justiça, com mandados de prisão em aberto, foram capturados.

Segundo o superintendente de Integração e Planejamento Operacional da Sejusp, Leandro Almeida, um estudo anterior à execução desta nova etapa apontou redução de 34% da criminalidade violenta no Estado, em comparação a 2021 e 2020.

“É importante considerar que, nesse recorte temporal do ano passado, não estávamos em um contexto de Onda Roxa do programa Minas Consciente e havia proximidade com as festividades de Carnaval. Mas, sem dúvidas, o crime trafega pelas estradas e esses esforços conjuntos das forças de segurança apresentam impactos significativos”, afirma.

Crédito (fotos): Bernardo Carneiro / Sejusp

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