Índice de atividades turísticas cresce 19,8% em junho

Dados do IBGE apontam setores de transporte aéreo e de alojamento e alimentação como propulsores da alta no período, em relação ao mês anterior

Em relação aos primeiros meses de distanciamento social devido à pandemia de Covid-19, o setor do turismo nacional mostra que, aos poucos, está retomando crescimento. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de atividades turísticas cresceu 19,8% em junho quando comparado ao mês anterior.

O número mostra um respiro do segmento, que registrou queda de 68,1% entre os meses de março e abril, início da pandemia. Os destaques vão para o setor aéreo, que apresentou alta de 58,9%, e os serviços de alojamento e alimentação, com crescimento de 17,3%.

Realizada pelo IBGE, a Pesquisa Mensal de Serviços produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país. O levantamento traz a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.

Além disso, a pesquisa avaliou o crescimento dos serviços em alguns estados. O destaque foi para Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo que registraram alta de 26,1%, 23,7% e 19,6%, respectivamente, no mesmo período.
Para o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, o índice pode ser considerado uma resposta positiva das ações tomadas pelo governo federal para dar sobrevida ao setor.

Ações

Desde o início da pandemia, o Ministério do Turismo trabalhou em ações para evitar o desmonte do setor, como a publicação da Medida Provisória nº 948/20 elaborada pelo MTur em conjunto com a Pasta da Justiça e Segurança Pública, que dispõe sobre cancelamentos e remarcações de serviços, reservas e eventos; a MP nº 936/20, que instituiu um programa emergencial de manutenção de emprego e renda e traz medidas trabalhistas que garantem postos de trabalho e renda a milhares de brasileiros; e a MP 963, que destinou R$ 5 bilhões para financiamentos via Fungetur.

 

Imagem: Rovena Rosa/ Agência Brasil